segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Diante da oposição, planeja-se o futuro com oração

O que deve ser feito quando temos uma missão a cumprir, mas enfrentamos oposição? A resposta pode ser múltipla, mas ela deve incluir duas atitudes: não desistir e planejar o futuro da missão com oração. Isto nos é ensinado através do exemplo de Jesus em Lucas 6.12,13.

Lucas nos diz que o acontecimento narrado aqui se deu “naqueles dias”. Anteriormente ele narrou incidentes que mostram a oposição a Jesus aumentando(6.1-11). O momento era crítico, os inimigos estavam querendo acusar Jesus (6.7). Tornam-se tão cheios de ira que não podiam nem pensar direito. São tomados por uma fúria extrema, daquelas que leva a pessoa a perder a sensatez. Então ficam planejando o que fazer com Jesus (6.11). Jesus vê seus inimigos aumentando, e sabe que um dia O matariam.


Ele também planeja o que vai fazer, não contra os seus inimigos, mas a favor da obra que tinha que realizar. Enquanto os inimigos de Jesus conversam uns com os outros para saberem o que fazer, Jesus conversa com Deus Pai.

A adversidade, os problemas, a oposição, as dificuldades, não fazem Jesus desistir, mas o impelem a buscar a orientação de Deus. Ele olha para o futuro, para a missão depois Dele, e se coloca diante do Pai para receber a direção. Sua visão não se prende apenas aos problemas do momento, mas busca em Deus Pai a visão e forças necessárias para tomar as medidas cabíveis para o prosseguimento da obra.

Diante de circunstâncias pressionadoras, atmosfera ameaçadora, Ele sabe que precisa fazer uma escolha influenciadora e importante para que a obra não parasse. E faz isso depois de passar uma noite em oração.

Ele vai a um lugar adequado, a um monte, onde poderia estar sozinho em oração. Também faz isso numa hora adequada, quando Ele não seria interrompido. Ele se afasta das atividades, da oposição, das possíveis distrações, para conversar com o Pai.

Ele também ora de maneira adequada à situação. Ele atravessa a noite toda em oração. A idéia da palavra é que Ele passou a noite vigiando, acordado em oração. Demonstra como Ele considerava a questão importante, e como Ele valorizava a oração. Consideramos o sono uma necessidade vital. Não conseguimos funcionar bem se não dormirmos o suficiente. Só perdemos noites de sono por questões que julgamos deveras importante. E para Jesus, a oração a Deus para dar prosseguimento à obra era algo que valia uma noite sem sono, mas em oração.

A expressão “orando a Deus” também poderia ser traduzida como “Oração de Deus”, indicando que foi uma oração com fervor e entusiasmo. Uma oração cheia de vigor, enfática e intensa. Expressa a idéia de uma oração veemente, que clama fortemente a Deus, com grande importunação, devoção e ávida por uma resposta.

O resultado foi a escolha dos doze apóstolos. E podemos dizer que cada um deles cooperou para que a obra fosse consumada. Um de maneira negativa, mas os outros onze de maneira positiva. Como resultado desta escolha, que foi fruto de oração, o evangelho se espalhou pelo mundo, e chegou até nós. Daqueles doze escolhidos, onze mudaram o mundo levando avante a missão de Jesus.

Nós também temos uma obra a realizar. Também enfrentamos oposições e adversidades. Pode haver pessoas iradas conosco, planejando maneiras de nos atrapalhar. Não devemos desistir, nem olharmos apenas para as ameaças e obstáculos que estão no nosso caminho. Mas em oração planejar para que a obra seja completamente realizada. Diante de problemas, devemos clamar a Deus e avançar.

Vamos gastar nosso tempo em oração buscando a orientação de Deus. Escolhendo lugares e momentos quando não seremos interrompidos. Escolher horas que possam ser exclusivas para Deus.
Diante de desafios, o que se espera do seguidor de Jesus, é que Ele busque com devoção a orientação de Deus, em oração.

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